Amigos leitores. Minha indagação não se restringe a um ponto específico. Não se vincula a um ou a outro direito, mas, sim, de forma abrangente, aos mais básicos direitos que temos (ou melhor, teríamos) pelo simples fato de sermos seres humanos que vivem (será mesmo?) em um Estado Democrático de Direito.
Direito à vida? Ah, pois é… São 60 mil assassinatos, 65 mil mortes no trânsito, 70 mil pessoas desaparecidas…TODOS os anos. Uma Chapecó que some a cada ano, dizimada pela violência e pelo desrespeito.
Direito à liberdade? Qual liberdade? De ir e vir? Sabem as regras do regime aberto (ficar recolhido em sua residência nos finais de semana e durante as noites, com autorização para sair para trabalhar)? Então… Não estaríamos nós todos condenados a viver em regime aberto em meio ao número de mais de 1 MILHÃO de roubos (que exigem violência e ameaça à pessoa para configuração) que são anualmente contabilizados, desde 2011?
Direito à livre iniciativa empreendedora? Como? Levando 180 dias para iniciar uma empresa e convivendo com uma carga tributária que onera praticamente a metade da produção? Ou com um Estado intervencionista que, depois de 30 anos de “democracia”, edita tabelas de preços mínimos?
Direito de escolha quando há monopólio de beneficiamento de determinado item?
Direito do consumidor? Ou seria, melhor dizendo, direito de SER CONSUMIDO por inúmeras desculpas para deixar seus direitos de lado até que você canse de lutar por eles?Rua São João, 72-D, Centro
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